sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PROT. PENAL INT. SOCIAIS QUARTA NP1 4/10



DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO
ULTRAJE A CULTO E IMPEDIMENTO OU PERTUBAÇÃO DE ATO A ELE RELATIVO

 Art. 208. Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso;

Pena – detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente violência.
Bem jurídico: Tutela-se a liberdade individual de ter a crença e culto, seu sentimento religioso, independentemente da religião professada.

Sujeitos do delito: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, pois trata-se de crime comum. O sujeito passivo é a pessoa que sofre com o escarnecimento, assim como a perturbação, impedimento de cerimônia ou prática de culto religioso, como também o vilipendio. Portanto, são pessoas determinadas que são vítimas, pois tanto pode ser um sacerdote, crente, rabino, padre, freira, pastor, ministro, assim como a toda a coletividade praticante da atividade religiosa.

Tipo objetivo: há três condutas diversas previstas no artigo 208 que configuram o delito, vejamos:
a) Escarnecer alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa: O legislador na sua feitura de promover seu domínio com a língua pátria utilizou a palavra escarnecer ou mesmo dizer: zombar, achincalhar, troçar, mofar, ridicularizar, fazer pouco, ofender alguém publicamente em virtude de crença ou função religiosa, ao qual a crença é a fé religiosa e a função é sinônimo de cargo, exercida por pessoas determinadas como já dito anteriormente. A publicidade da ofensa entende-se, na presença de varias pessoas ou de maneira que a chegue ao conhecimento delas.

b) Impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso: Impedir é paralisar, impossibilitar, evitar que se comece cerimônia ou pratica de culto religioso; Perturbar é atrapalhar, estorvar, tumultuar, desorganizar, atrapalhar, embaraçar culto ou cerimônia religiosa. Vem a convir que cerimônia é o ato solene e exterior do culto (ex. missa, procissão, batismo, casamento) e quanto a pratica de culto religioso é o ato religioso não solene (ex. reza, ensino de catecismo, novena, oração coletiva, sessão espírita). Portanto, a exemplos fáticos são: efetuar disparo com arma de fogo, provocando barulho para que os demais fiéis não possam ouvir o sermão do padre (RT, 419/293); palavrões proferidos por pessoa embriagada e de shorts que irrompe na igreja durante a missa (RT, 491/318); altos brandos durante casamento que provocam a abreviação da cerimônia (RT, 533/394). Cabe aqui ressaltar, que se configura o delito se houver uma alteração material capaz de impedir ou perturbar cerimônia ou culto religioso, porquanto, em sua substancia não configura como tal um simples desvio de atenção.

c) Vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: A palavra vilipêndio consiste em desprezar, menoscabar, aviltar, desdenhar, injuriar, ultrajar, portanto, pode ser praticada em ato de culto religioso por palavras, escritos ou gestos e que seja cometido na presença de várias pessoas ou de maneira que chegue ao conhecimento delas, ou mesmo pode ser praticado contra objeto de culto religioso a que prestam como o altar, púlpito (tribuna), cálice, crucifixo, livros litúrgicos, turíbulos (Vaso suspenso por pequenas correntes, usado nas igrejas para nele queimar-se o incenso; incensório), aspersório (Instrumento de metal ou madeira que se mergulha em água-benta para aspergi-la sobre os fiéis na igreja).

Elemento subjetivo: Em todas as condutas acima é representado pelo dolo (vontade livre e consciente) de modo especifico, já que inexiste modalidade culposa.

Consumação: Trata-se de delito material, com o escarnecimento, independentemente do resultado; com o efetivo impedimento ou perturbação; com o vilipêndio, sendo este material ou de simples conduta.

Tentativa: É admissível, em todas as condutas moldadas nos eixos do art.208, CP.

Causa de aumento de pena: Será aumentada de um terço se houver violência, seja contra a pessoa como o objeto, mas além dessa causa de aumento de pena, o agente responderá, em concurso material de crimes, delito correspondente à sua conduta violenta como lesão corporal, dano, etc; sendo assim será forma majorada dos crimes contra o sentimento religioso devido ao emprego de violência.

Pena: Trata-se de crime de menor potencial ofensivo, conforme dispõe a Leis 9.099/95 e a 10.259/01, aos quais a pena máxima não importe a ser superior a dois anos, ainda que esteja a majorante de um terço presente.

Suspensão condicional do processo: é cabível no caput e no parágrafo único (art.89 da Lei 9.099/95)

Ação penal: publica incondicionada, promovida e movimentada pelo Ministério Publico; órgão incumbido pela persecutio criminis in judicio



Capitulo II

DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária

Art.209. Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária:

Pena- detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

Bem jurídico: Tutela-se o sentimento de respeito pelos mortos, que configura um interesse individual coletivo, bem como um valor ético-social.

Sujeitos do delito: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive familiares do morto. Quanto ao sujeito passivo, frisa-se, não é o morto, pois este não é mais titular de direitos, portanto, atinge a coletividade, a família e amigos do morto. Trata-se de crime comum, ou seja, autoria por qualquer pessoa e crime vago, já que a ofensa atinge toda coletividade inerente ao morto, desprovidas de personalidade jurídica.

Tipo objetivo: Ação ou omissão de impedir (paralisar, impossibilitar) ou perturbar (embaraçar, atrapalhar, estorvar) o enterro (transporte do corpo do falecido em cortejo fúnebre ou mesmo desacompanhado, até o local do sepultamento ou cremação, entendendo também num sentido amplo, o velório que pode ou não ser realizado no mesmo lugar do sepultamento ou cremação) ou cerimônia fúnebre (ato religioso ou civil realizado em homenagem ao morto). Ex. furar o pneu do veiculo destinado para o transporte do corpo ou deixar de fornecer automóvel para tal fim, não entregar as chaves para o tumulo.

Elemento subjetivo: Dolo (vontade livre e consciente de impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária, causando tumulto ou desorganização que altere seu desenvolvimento. Não há previsão de culpa.

Consumação: Trata-se de crime material, portanto, basta que o agente tenha efetivamente produzido o resultado de impedir ou perturbar enterro ou cerimônia fúnebre.

Tentativa: É admissível, na hipótese em que o agente empregue todas as formas para produzir o resultado, mas não produzir, cessando-o.

Causa de aumento de pena: será a pena aumentada de um terço se houver violência, tanto quanto contra a pessoa como contra o objeto, alem disso, o agente responderá em concurso material de cimes, com a sanção correspondente à violência a sua conduta como lesão corporal, dano, homicídio, etc.

Suspensão condicional do processo: é cabível no caput e no parágrafo único (art.89 da Lei 9.099/95)

Ação penal: publica incondicionada, promovida e movimentada pelo Ministério Publico; órgão incumbido pela persecutio criminis in judicio.

Violação de sepultura

Art.210. Violar ou profanar sepultura ou urna funerária:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Bem jurídico: Assim como o artigo anterior, tutela-se o sentimento de respeito pelos mortos.

Sujeitos do delito: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive familiares do morto, proprietários do tumulo. O sujeito passivo é a coletividade indefinida, entidade sem personalidade jurídica, como a família e os amigos do morto.

Tipo objetivo: Violar (abrir, devassar, romper, escavar, alterar) ou profanar (ultrajar, desprezar, vilipendiar, aviltar, macular, conspurcar, degradar) sepultura (local destinado ao enterro do cadáver, como os sepulcros, mausoléus, tumbas, covas, túmulos) ou urna funerária (local onde guarda cinzas ou ossos, como caixas, cofres ou vasos que contêm as cinzas ou ossos do morto.

Tipo subjetivo: É representado pelo dolo (vontade livre e consciente) de violar ou profanar sepultura funerária.

Consumação: Com a violação ou profanação de sepultura ou urna funerária, portanto, trata-se de crime material.

Tentativa: é admissível em caso de violação, mas em se tratando de profanação não cabe tentativa, pois aqui, frisa-se ser crime consumado em sua forma.

Excludente de ilicitude: estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito (CP, art.23,III), mas somente na circunstância de violação porque a profanação é típico contra legem.

Pena: reclusão, de um a três anos, e multa

Suspensão condicional do processo: é cabível no caput e no parágrafo único (art.89 da Lei 9.099/95)

Ação penal: publica incondicionada, promovida e movimentada pelo Ministério Publico; órgão incumbido pela persecutio criminis in judicio, tanto em procedimento comum como ordinário (art.394 a 405 e 408 a 502 do CPP)

Destruição, subtração ou ocultação de cadáver

Art.211. Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele:

Pena – reclusão, de 1(um) a 3 (três) anos, e multa.

Bem jurídico: tutela-se o sentimento de respeito pelos mortos

Sujeitos do delito: O sujeito ativo é qualquer pessoa, inclusive familiares do morto. Quanto ao sujeito passivo, é a coletividade, entidade sem personalidade jurídica, a família e os amigos do morto.

Tipo objetivo: Destruir (fazer com que não subsista, tornar insubsistente, destroçar, queimar, reduzir a detritos ou resíduos, desaparecer), subtrair (tirar do local, furtar) e ocultar (esconder, desde que não destrua do cadáver ou parte dele).

Tipo subjetivo: É representado pelo dolo (vontade livre e consciente) de violar, subtrair ou ocultar cadáver.

Consumação: com a destruição total ou parcial do cadáver; desaparecer o cadáver ou parte dele, mesmo que temporariamente; retirada do cadáver ou parte dele, ainda que temporária.

Tentativa: É admissível.

Concurso de crimes: haverá concurso de crimes se o agente mata a vitima e posteriormente destrói ou oculta o cadáver (art.121e 211, CP), porém se o agente apenas subtrair ou destruir, viola sepultura, tipifica-se como crime único.

Pena: detenção de um a três anos e multa.

Suspensão condicional do processo: É cabível (art.89. Lei n. 9.099/95).

Ação penal: pública incondicionada.

Competência: aplica-se em primeira instância, desde que afastada a incidência do crime de aborto, em que este último é de competência do Tribunal do Júri.
Vilipêndio a cadáver

Art.212. Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Bem jurídico: tutela-se o sentimento de respeito pelos mortos.

Sujeitos do delito: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. O sujeito passivo é toda coletividade.

Tipo objetivo: Vilipendiar (tratar com desprezo, aviltar, ultrajar e pode ser praticado por diversas maneiras como, atirar excrementos, no cadáver, proferir palavrões; despir cadáver; pratica de atos de necrofilia (Psicose que se caracteriza por atração sexual pelos cadáveres); despejar líquidos sobre as cinzas.

Tipo subjetivo: Dolo (vontade livre e consciente) de vilipendiar, aviltar o cadáver ou suas cinzas. Delito subjetivo especial de tendência devido a intenção de ultrajar o bem jurídico tutelado.

Consumação: ato ultrajante, delito material ou formal, quando verbalmente, perante o cadáver ou suas cinzas.

Tentativa: É admissível, salvo de for praticado de forma verbal. Crime unissubsistente.

Concurso de crimes: haverá concurso de crimes, desde que material, quando, além de vilipendiar o cadáver, violar sepultura (art.210 e 212 do CP). Mas, se crime formal, ou seja, palavras proferidas contra o morto estejam configuradas em calúnia (arts. 212 e 138, inciso 2°, do CP).

Penal: detenção, de um a três anos, e multa.
Suspensão condicional do processo: é admissível (art.89. Lei n. 9.099/95).

Ação penal: publica incondicionada.

PROVA  NP1
DO ART. 208 AO 212 CP


NP1 EXECUÇÃOCIVIL NP1 DIA 2/10

=]PRINCÍPIOS QUE REGE A EXECUÇÃO CIVIL
=] REGRASART.721 A 786   TRAZER O VADÃO OU NCPC
=] DAS PARTES NO CÓDIGO ART.778( REGULA AS PARTES)
=]DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL NO AMBITO DA EX. CIVIL
=] DA COMPETÊNCIA  ART. 516 NCPC
=] DOS REQUESITOS DA EXECUÇÃO ART. 783 NCPC

OBS: LEVAR O EXERCICIOS P/ NOTA


NP1 DIREITOS REAIS DIA 3/10







POLITICA AMBIENTAL NP1



POLÍTICA AMBIENTAL D492 NP1 QUESTIONÁRIO I



POLITICA AMBIENTAL D492 NP1


TODAS QUESTOES CORRETAS, MAS NÃO É PRECISO ACEITAR, SE VC SE ACHA, ACHE AQUI.



        Pergunta 1

    0,5 em 0,5 pontos

A Agenda XXI, principal documento resultante da Conferência do Rio em 1992, apresentou um rol de programas que podem ser considerados instrumento fundamental para a elaboração de políticas públicas em todos os níveis e que privilegiavam a iniciativa local. Nela, questões como:
Resposta Selecionada:
a.
Desenvolvimento sustentável, biodiversidade, mudanças climáticas, águas (doces e oceanos) e resíduos (tóxicos e nucleares) tornavam-se problemas do planeta e da humanidade e assumiam o novo centro da temática ambiental, abordados em seus capítulos.


      • Pergunta 2

  • 0,5 em 0,5 pontos

APA é:
Resposta Selecionada:
e.
Unidade de conservação destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, para a melhoria da qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais.


      • Pergunta 3

  • 0,5 em 0,5 pontos

O período pré-Eco 92 foi farto de medidas emergenciais com vistas ao atendimento da opinião pública internacional.
Resposta Selecionada:
e.
Entre elas, podemos citar: bombardeio dos campos de pouso dos garimpos, fechamento do poço de testes nucleares construído na Serra do Cachimbo, demarcação do território ianomâmi, entre outros.


      • Pergunta 4

  • 0,5 em 0,5 pontos

Na verdade, o maior problema da política ambiental hoje é a dificuldade em promover a transversalidade, considerando
Resposta Selecionada:
b. 
Os múltiplos interesses que permeiam os diversos setores do governo, sejam eles econômicos, políticos ou sociais.


      • Pergunta 5

  • 0,5 em 0,5 pontos

O zoneamento ambiental é um instrumento da:
Resposta Selecionada:
e. 
Política Nacional do Meio Ambiente.


      • Pergunta 6

  • 0,5 em 0,5 pontos

A década de 1980 é marcada com um grande avanço na política ambiental no Brasil e a concepção de compatibilizar meio ambiente e desenvolvimento foi fortalecida nas esferas nacional e internacional quando:
Resposta Selecionada:
a.
A Comissão Brundtland, criada pela Organização das Nações Unidas em 1983, divulgou o conceito “desenvolvimento sustentável”. A emergência de um novo paradigma fez com que essa expressão passasse a ser utilizada por representantes do Estado, da sociedade civil e dos empresários.


      • Pergunta 7

  • 0,5 em 0,5 pontos

Em 2003, a Lei Federal brasileira nº 10.650 dispôs sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Resposta Selecionada:
a.
Apesar de esta lei causar implicações para os organismos dos poderes públicos, isto por si só não significa que ela dá cabo de regular todo o instrumento em foco. Supõe-se que, ao menos em parte, o instrumento em questão foi regulado.


      • Pergunta 8

  • 0,5 em 0,5 pontos

Unidade de conservação destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, para a melhoria da qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais.
O objetivo primordial de uma APA é:
Resposta Selecionada:
a.
A conservação de processos naturais e da biodiversidade, orientando o desenvolvimento, adequando as várias atividades humanas às características ambientais da área.


      • Pergunta 9

  • 0,5 em 0,5 pontos

O zoneamento ambiental, instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, consiste em:
Resposta Selecionada:
a.
Procedimento de divisão de determinado território em áreas onde “se autorizam determinadas atividades ou se interdita, de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras em razão das características ambientais e socioeconômicas do local”.


      • Pergunta 10

  • 0,5 em 0,5 pontos

Esta é uma categoria de unidade de conservação recente que, no Brasil, surgiu no início dos anos 1980 (Artigo 8º da Lei Federal no 6.902, de 27/04/1981), junto com diversos outros instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente destinados à conservação ambiental.
Por suas características, as APAs do Brasil se assemelham:
Resposta Selecionada:
a.
Aos Parques Naturais de Portugal, aos Parques Nacionais da Inglaterra, França e Espanha e às "Landschaftsschutzgebiet" ou Áreas de Proteção à Paisagem da Alemanha.



Sexta-feira, 29 de Setembro de 2017 12h18min00s BRT

POLITICA AMBIENTAL NP1 GERAL

















AGRADECE A DEUS,POIS ELE QUEM ME DÁ CORAGEM PARA FAZER O QUE EU FAÇO.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

PROCESSO DO TRABALHO NP1

9 QUESTOES OBJETIVAS
1 SUBJETIVA
 
EXERCÍCIOS
1-Explique a aplicação do NCPC do processo do trabalho e seus requisitos.
2-O que significa o principio da extrapetição no processo do trabalho?
3-Explique o principio da irrecorribilidade imediata no processo do trabalho?
4-Descreva a composição da Justiça do Trabalho?
5-Explique os princípios institucionais do Ministério Publico.


PROTEÇÃO PENAL AOS INTERESSES SOCIAIS NP1


EXERCÍCIOS PARA NP1

8-Aquele que, publicamente, zomba de alguém em virtude de sua função religiosa como padre:
a) comete crime de ultraje a culto, previsto no Código Penal entre os crimes contra o sentimento religioso. 

b) não comete crime algum, pois o fato é atípico e não está previsto no Código Penal.

c) comete crime de injúria qualificada por ofensa a credo religioso, previsto no Código Penal entre os crimes contra a honra.
 
d) comete crime de vilipêndio a ministro religioso, previsto entre os crimes contra a liberdade religiosa.

4-No que concerne aos crimes contra a organização do trabalho, contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos, assinale a opção correta.



a)A violação de túmulos com a consequente retirada dos crânios e de próteses de cadáver ali sepultado configura o crime de violação de sepultura em concurso material com furto

b)O crime de atentado contra a liberdade de associação submete- se à ação penal de iniciativa pública, sujeita à representação daquele que pretenda associar-se

c)É objeto do crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver a múmia embalsamada, admitindo-se a modalidade tentada

d)O cadáver sepultado não é considerado objeto do delito de furto

e)A retirada do cadáver do local do crime para outro em que não seja reconhecido caracteriza o crime de vilipêndio a cadáver.


RECURSOS E EXECUÇÃO PENAL NP1

QUESTIONÁRIO II
1)Quais os efeitos processuais dos recursos? Comente.
2)Como ocorre o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO? Comente.
3)Quais as especies de Cabimento dos Recursos? Comente.
4)O que é Apelação? Comente.

POLÍTICA AMBIENTAL NP1

 OBS: Só uma ajuda, não é necessariamente a sua prova.
Unidade II Direito Ambiental

·         Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Ao contrário de outras unidades de conservação, as APAs podem incluir terras de propriedade privada, não exigindo, portanto, a desapropriação de terras. Assim, uma APA não impede o desenvolvimento de uma região, permite a manutenção das atividades humanas existentes:
Resposta Selecionada:
b. 
E apenas orienta as atividades produtivas de forma a coibir a predação e a degradação dos recursos naturais.
·         Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O Código Florestal contribuiu para a criação do primeiro parque nacional brasileiro em 1937, o Parque Nacional de Itatiaia, e dois anos depois foram criados os parques nacionais de Iguaçu e da Serra dos Órgãos:
Resposta Selecionada:
d.
A política ambiental preservacionista dos anos 30 foi colocada em segundo plano nas décadas de 40 e 50, quando foram concentrados esforços na industrialização e no desenvolvimento acelerado.
·         Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Unidade de conservação destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, para a melhoria da qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais.
O objetivo primordial de uma APA é:
Resposta Selecionada:
a. 
A conservação de processos naturais e da biodiversidade, orientando o desenvolvimento, adequando as várias atividades humanas às características ambientais da área.
·         Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O período pré-Eco 92 foi farto de medidas emergenciais com vistas ao atendimento da opinião pública internacional.
Resposta Selecionada:
e.
Entre elas, podemos citar: bombardeio dos campos de pouso dos garimpos, fechamento do poço de testes nucleares construído na Serra do Cachimbo, demarcação do território ianomâmi, entre outros.
·         Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Em 2003, a Lei Federal brasileira nº 10.650 dispôs sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Resposta Selecionada:
a.
Apesar de esta lei causar implicações para os organismos dos poderes públicos, isto por si só não significa que ela dá cabo de regular todo o instrumento em foco. Supõe-se que, ao menos em parte, o instrumento em questão foi regulado.
·         Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Na verdade, o maior problema da política ambiental hoje é a dificuldade em promover a transversalidade, considerando
Resposta Selecionada:
b. 
Os múltiplos interesses que permeiam os diversos setores do governo, sejam eles econômicos, políticos ou sociais.
·         Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A década de 1980 é marcada com um grande avanço na política ambiental no Brasil e a concepção de compatibilizar meio ambiente e desenvolvimento foi fortalecida nas esferas nacional e internacional quando:
Resposta Selecionada:
a.
A Comissão Brundtland, criada pela Organização das Nações Unidas em 1983, divulgou o conceito “desenvolvimento sustentável”. A emergência de um novo paradigma fez com que essa expressão passasse a ser utilizada por representantes do Estado, da sociedade civil e dos empresários.
·         Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O zoneamento ambiental, instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, consiste em:
Resposta Selecionada:
a.
Procedimento de divisão de determinado território em áreas onde “se autorizam determinadas atividades ou se interdita, de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras em razão das características ambientais e socioeconômicas do local”.
·         Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A política ambiental hoje no Brasil traz muitos avanços no que diz respeito à participação dos governos federal, distrital, estaduais e municipais, e da sociedade civil organizada. Essa dinâmica contribui para:
Resposta Selecionada:
a. 
A melhoria da qualidade da governança ambiental, porém não garante que, na definição das políticas, sejam priorizados os interesses socioambientais.
·         Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O zoneamento ambiental é um instrumento da:
Resposta Selecionada:
e. 
Política Nacional do Meio Ambiente.



UNIDADE II - AMBIENTAL


·         Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Nos últimos anos, o debate sobre a escolha de instrumentos de política ambiental no Brasil vem se intensificando e abrindo espaço para a contribuição de economistas, portanto:
Resposta Selecionada:
a. 
"A ecologia deve conversar com a economia."
·         Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O EIA propõe que quatro pontos básicos sejam primeiramente entendidos, para que depois se faça um estudo e uma avaliação mais específica. São eles:
Resposta Selecionada:
a. 
Desenvolver uma compreensão daquilo que está sendo proposto, o que será feito e o tipo de material usado.
· Compreensão total do ambiente afetado. Que ambiente (biogeofísisco e/ou socioeconômico) será modificado pela ação.
· Prever possíveis impactos nos ambientes e quantificar as mudanças, projetando a proposta para o futuro.
· Divulgar os resultados do estudo para que possam ser utilizados no processo de tomada de decisão.
O EIA também deve atender à legislação expressa na lei de Política Nacional do Meio Ambiente. São elas:
· Observar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, levando em conta a hipótese da não execução do projeto.
· Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação das atividades.
· Definir os limites da área geográfica a ser afetada pelos impactos (área de influência do projeto), considerando principalmente a "bacia hidrográfica" na qual se localiza.
· Levar em conta os planos e programas do governo, propostos ou em implantação na área de influência do projeto, e se há a possibilidade de serem compatíveis.
·         Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
Correta
Uma nova legislação nacional de política urbana surge somente em 2001, com a aprovação da Lei Federal nº 10.257, após dez anos de debates e discussões no Congresso Nacional, e com a definição de questões centrais para a reforma urbana, consolidou-se, em 10 de julho de 2001, que dispõe sobre o Estatuto das Cidades, trazendo novas condições para que os municípios enfrentem os problemas relacionados à sustentabilidade urbana:
Resposta Selecionada:
a.
Nesse processo, os movimentos sociais pela reforma urbana tiveram um papel importante na definição dessa legislação sobre política urbana, já anunciada pelos artigos 182 e 183 da Constituição de 1988, mas que dependiam de uma regulamentação específica para serem aplicados. A maior parte desses movimentos sociais surgiu em defesa do direito à moradia e pela regularização fundiária de áreas ocupadas por favelas e loteamentos irregulares, embora essas carências estejam sempre ligadas a questões socioambientais, elas não são necessariamente tratadas em conjunto.
·         Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A avaliação de impacto sobre o meio ambiente designa um procedimento nacional, tendo por objetivo avaliar o impacto provável de uma atividade proposta sobre o meio ambiente (art. 1, VI). Trata-se de:
Resposta Selecionada:
a. 
Um ato de soberania de cada país, e não se criou órgão internacional para efetuar esse estudo.
·         Pergunta 5
0 em 0,5 pontos
Incorreta
A despeito do crescente interesse pelos instrumentos econômicos, sua repercussão na experiência internacional de política ambiental ainda é modesta se:
Resposta Selecionada:
b. 
Comparada com a extensão em que são empregados outros instrumentos de controle social.
·         Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A política ambiental municipal:
Resposta Selecionada:
d.
Também pode fazer parte explícita do Plano Diretor com o objetivo de implementar as diretrizes da política nacional de meio ambiente, recursos hídricos e saneamento, criando  instrumentos de gestão urbana e ambiental.
·         Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Correta
EIA significa:
Resposta Selecionada:
a. 
Estudo de impacto ambiental.
·         Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Correta
O EIA/RIMA cumpre o princípio da publicidade:
Resposta Selecionada:
e. 
Pois permite a participação pública na aprovação de um processo de
licenciamento ambiental que contenha este tipo de estudo, através de
audiências públicas com a comunidade que será afetada pela instalação do
projeto.
·         Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A RIO’92, de uma forma geral,
Resposta Selecionada:
e. 
Não produziu mecanismos efetivos de alcance global para assegurar a aplicação de suas resoluções.
·         Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Correta
A Aplicação dos Instrumentos do Estatuto da Cidade no Plano Diretor.
O plano diretor permite a aplicação dos instrumentos de gestão urbana institucionalizados no Estatuto da Cidade, utilizando- os para implementar os objetivos e as diretrizes definidas no plano por meio dos seguintes instrumentos:
Resposta Selecionada:
a.
a) Parcelamento, edificação ou utilização compulsórias, IPTU progressivo no tempo e desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, aplicados a imóveis localizados em favelas e áreas com habitações precárias e transformados em Zonas Especiais de Interesse Social no Plano Diretor, de forma a cumprir a função social da propriedade e enfrentar a questão da carência por moradias adequadas para as populações de baixa renda;
b) Concessão urbanística – por meio de permissão de parcerias público-privadas para a realização consorciada de obras de urbanização ou de reurbanização de quaisquer áreas da cidade necessárias à implementação de melhorias urbanas;
c) Concessão de uso especial e usucapião especial, incluindo o coletivo, para atender às necessidades de moradia social;
d) Direito de superfície, a ser concedido (ou negociado) por proprietário de imóvel urbano ao município e a entidades públicas de direito privado, para viabilizar a utilização do espaço superficial, aéreo e subterrâneo, necessário à implementação de diretrizes do plano diretor. Por exemplo, para melhoria da paisagem urbana com a modernização das redes de infraestrutura por meio de galerias subterrâneas;
e) Direito de preempção, para dar preferência ao poder público na aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, a fim de facilitar a execução de melhorias viárias e de infraestrutura em geral: piscinões, criação de parques e áreas verdes e outras;
f) Outorga onerosa do direito de construir, para permitir a construção acima do coeficiente básico mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário, que será importante fonte de recursos extraorçamentários para ampliar a capacidade de investimentos do município na melhoria física da cidade;
g) Transferência de potencial construtivo, para compensar eventuais perdas econômicas advindas de eventual impedimento legal de utilização do coeficiente de aproveitamento básico em determinado imóvel e também para incentivar a manutenção de áreas verdes e de produção agrícola ou extrativista no município;
h) Operação urbana-consorciada, para viabilizar transformações urbanísticas localizadas por meio de intervenções conjuntas dos setores público e privado;
i) Consórcio imobiliário por meio de permissão para o poder público receber, por transferência, imóveis para um melhor aproveitamento, por meio de concessão urbanística ou outra forma de contratação.